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En salud publica, hay que ser pesimista, pero sin perder el tesón jamás.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Saúde e sustentabilidade

Uma pesquisa realizada pela agência Edelman, o "Estudo de Engajamento em Saúde", trouxe resultados interessantes para os formuladores de políticas em saúde pública.
A pesquisa foi realizada ouvindo 15.257 pessoas maiores de 18 anos, entre 24 de fevereiro e 8 de março, em 10 países: Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, Reino Unido e Estados Unidos. Para alguns países, a amostra é representativa da população que acessa a internet.
Alguns dos principais achados são:

  1. A saúde junta-se ao meio ambiente como questão central para a sustentabilidade. Globalmente, 73% dos entrevistados consideram que é tão importante proteger a saúde pública como o meio ambiente. Não por acaso, esse percentual é maior entre os países em desenvolvimento. No Brasil o resultado foi 81%. Entre os desenvolvidos, apenas a Itália, com 78% ficou acima da média;
  2. 65% dos entrevistados afirmam que a sustentabilidade diz tanto respeito à saúde das pessoas como à saúde do planeta;
  3. A saúde pública e a pessoal estão convergindo em grau de interesse. 91% dos entrevistados se dizem engajados em saúde pessoal, 89% em saúde da família, 56% em saúde nacional, 55% em saúde da comunidade e 49% em saúde global. O engajamento em saúde pública é maior nos países em desenvolvimento (a pesquisa os chama de "mercados emergentes"), em adultos jovens e pessoas com maior escolaridade.
  4. As sete questões de saúde consideradas mais importantes, no nível pessoal e como problema de saúde pública foram: lutar contra o câncer (36%), garantir acesso a serviços de saúde (31%), prevenção de doenças(30%), eliminação global de doenças infecciosas(28%), resolução de problemas crônicos de saúde (22%) e o enfrentamento da obesidade (18%). A prevenção de doenças foi a prioridade nos países em desenvolvimento, enquanto o combate ao câncer ganhou nos países desenvolvidos.
  5. Informações e recomendações são importantes, mas não são suficientes para impulsionar fortes mudanças no comportamento em relação à saúde. A pesquisa detalha os fatores que as pessoas consideram importantes para motivar mudanças.
  6. Também é muito interessante que 61% dos entrevistados pensem que as empresas deveriam estar tão engajadas em preservar e melhorar a saúde pública e das pessoas quanto em preservar e melhorar o ambiente. Entretanto, apenas um terço acredita que as empresas cumpram bem seu papel nas questões de saúde.
  7. As pessoas acreditam mais que as instituições acadêmicas e as ONGs cumprem um papel adequado em temas de saúde, do que os governos, a imprensa, as escolas primárias e as empresas. Apenas na Índia e na China, o governo está bem avaliado. No Brasil, pouco mais de 40% acreditam que o governo faz bem sua parte.
  8. Há uma grande expectativa de que as empresas se engajem em temas de saúde, por meio de várias ações: assegurando que seus produtos e serviços relacionados com a saúde são acessíveis, comunicando riscos sanitários de seus produtos e serviços, ajudando seus empregados e familiares a terem uma vida mais saudável, informando a população sobre temas de saúde relacionados com seus produtos e serviços, desenvolvendo novos produtos e serviços para a manutenção e melhoria da saúde, ajudando a comunidade local, apoiando o enfrentamento da obesidade, contribuindo para a saúde global e participando das políticas de saúde pública.
Para acessar a íntegra dos resultados, clique aqui

[Esse post foi uma sugestão de Alice Mascena Barbosa]

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