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En salud publica, hay que ser pesimista, pero sin perder el tesón jamás.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pandemia de Influenza, atualização semanal da situação das Américas

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) divulgou a nova atualização semanal da situação da pandemia (H1N1), com dados até o dia 3 de maio, recolhidos dos Ministérios da Saúde.
Em resumo, a situação é a seguinte:
Na América do Norte, as doenças respiratórias agudas continuam com comportamento estável e com ocorrência menor do que o esperado para essa época do ano, na maioria das áreas. [comentário meu: Depois da ocorrência de 2 picos, nos EUA e Canadá, e 3 no México, em 2009, além da vacinação massiva, a transmissão está muito baixa. Esse cenário persistirá, caso se mantenha a estabilidade do vírus A H1N1].
Nos países do Caribe foram notificadas tendências decrescentes ou sem alterações, para as doenças respiratórias agudas, exceto para a Jamaica, que informou tendência crescente. [comentário meu: no Caribe não existe inverno bem marcado o que não facilita a ocorrência de picos na transmissão dos vírus da influenza. O risco para esses países é a ocorrência de surtos em navios de cruzeiro, que podem sobrecarregar o sistema de saúde das ilhas menores, particularmente para leitos de UTI e respiradores].
Na América Central, El Salvador, Guatemala e Panamá informaram que há uma tendência crescente de doenças respiratórias agudas. [comentário meu: a América Central tem características para a transmissão dos vírus da influenza semelhantes ao Caribe e à área tropical e subtropical da América do Sul. Não se observam picos importantes de transmissão ao longo do ano. A preocupação deve ser manter a vigilância para identificar a ocorrência de surtos que, mesmo com um número não muito elevado de casos, podem produzir casos graves e mortes, sobrecarregando os sistemas de saúde e produzindo pânico na população].
Os países da América do Sul notificaram tendências decrescentes ou sem alterações para as doenças respiratórias agudas, exceto na Bolívia, que informou uma tendência crescente. [comentário meu: a preocupação para a América do Sul deve ser a chegada do inverno na sub-região do Cone Sul. No ano passado, foi nessa área, especialmente no Chile, Argentina, Uruguai e Sul/Sudeste do Brasil onde ocorreram picos importantes, com a produção de muitos casos graves e mortes. É impossível prever se, depois do primeiro pico, em 2009, onde estima-se que de 15% a 20% da população pode ter sido infectada, e das campanhas de vacinação realizadas, haverá um segundo pico e qual será a sua intensidade. Caso se repita o observado na América do Norte, o segundo pico deverá menor que o primeiro. Entretanto, em saúde pública deve-se ser pessimista, como diz a máxima desse blog, e é bom revisar o estoque de equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde, kits de laboratório, oseltamivir e todos os itens dos planos de contingência].
No Canadá, Chile e Estados Unidos, 95,8% dos virus de influenza A subtipificados foram
de influenza pandêmica (H1N1) 2009. [comentário meu: continua a valer a orientação de que adolescentes e adultos com sintomas de gripe devem ser tratados como portadores do vírus da influenza pandemica. O "erro" produzido pelos poucos casos de gripes por outros vírus de influenza será tão pequeno, que não se justifica esperar por exames confirmatórios].
Foram notificadas 41 novas mortes confirmadas pelo novo vírus, em 6 países. No total, desde o início da pandemia foram registradas 8.357 mortes na Região das Américas. [comentário meu: essas mortes recentes, geralmente em áreas tropicais e subtropicais, em sua maior parte são reflexo da falta de acesso oportuno aos serviços de saúde e ao tratamento com o oseltamivir].
O boletim completo pode ser visualizado se você clicar aqui

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